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Equilíbrio cromato/dicromato Adicionamos o NaOH à solução de K2Cr2O7, percebemos uma mudança de cor na solução, de laranja para amarelada. O contrário foi observado quando adicionamos o HCL à mesma solução de, que mudou de amarelo para alaranjada. Isto aconteceu porque os íons CrO4 e Cr2O7, quando estão em solução, estabelecem um equilíbrio químico. Neste equilíbrio, o CrO4, que é um íon amarelo, se transforma em Cr2O7, assim como o Cr2O7, que é alaranjado, se transforma em CrO4.
Uma diminuição de pH favorece a formação do Cr2O7, e por isso a adição do HCl tornou a solução alaranjada. Dizemos que houve um deslocamento no equilíbrio no sentido de formação do Cr2O7. Por outro lado, um aumento de pH favorece a formação do CrO4, e por isso a adição do NaOH tornou a solução amarela. Este equilíbrio pode ser representado pelas equações 1 e 2 abaixo.
Formação de um precipitado
Quando adicionamos o Ba(NO3)2 às soluções de K2CrO4 e de K2Cr2O7, percebemos, em ambas, a formação de um precipitado.
Porém, na solução amarela de K2CrO4, percebemos a formação de maior quantidade do precipitado do que na solução alaranjada de K2Cr2O7.
Como vimos anteriormente, a adição de HCl à solução amarela de CrO4 favorece a formação de Cr2O7. Caso adicionássemos o ácido à solução com precipitado, veríamos que o precipitado iria desaparecer aos poucos. Isso aconteceria porque quando íons Ba2+ em solução aquosa entram em contato com íons CrO4, há a formação de um sólido insolúvel, o cromato de bário (BaCrO4) (equação 3). Ao favorecermos a formação do Cr2O7, estamos diminuindo a disponibilidade do CrO4 para formar o sólido, e por isso o precipitado vai desaparecendo.
Mesmo assim, percebemos que nem todo sólido dissolve. Isso acontece porque, mesmo na solução com maior quantidade de
Cr2O7, ainda assim há a presença de CrO4, devido ao equilíbrio químico estabelecido entre essas duas espécies. A prova disso está no fato de que, ao adicionarmos o Ba(NO3)2 à solução de