discurso da servidão voluntária

Etienne de La Boétie. Discurso da Servidão Voluntaria. Texto integral; tradução Casemiro Linarth - São Paulo: Martin Claret, 2009 - (coleção obra prima de cada autor; 304).

CREDENCIAIS DO AUTOR Francisco Cleonaldo de Sousa 1
RESUMO DA OBRA
O discurso da servidão voluntária apresenta na sua totalidade decifrar o modo de vida operado nas tiranias tanto do lado do tirano como dos que são tiranizados, Boétie na sua obra expõe os segredos do absolutismo que envolve todos que estão a mercê de tal tirania observando que a servidão voluntária é a mais pura ilusão e que mais do que nunca os indivíduos estão ligados a um homem que os predem numa liberdade fantasmagórica onde todos, sem exceção estão presos no espaço e no tempo por uma falsa liberdade. Ao escrever a obra, discurso da servidão voluntária, Boétie estabelece o divisor de águas que espera tirar do imaginário dos intelectuais da época os humanistas2 (podemos classificar que seria um humanismo na sua forma embrionária, pois no decorrer dessa nova forma de pensar nasceria com sigo o renascimento) questões do tipo: o que leva a população encaminhar ao pode os tiranos. Desqualifica toda forma de poder que opera sobre as populações alimentando-as numa falsa promessa de proteção que por sua vez tem como maior inimigo aquele escolhido para liderar a população elem esmo que destrói a vida de seus subordinados impondo sempre suas vontades, submetendo-os aos seus caprichos e castigando severamente se não for servido ao seu gosto.
Étienne de La Boétie busca entender o porquê de tantas pessoas, de uma forma geral (cidades, países) ser controladas por uma só pessoa que na grande maioria das vezes impõe sempre suas vontades e necessidades ao resto do povo, sem se importar com as consequências que viram de enfrentar até porque para o líder, ditador, imperador ou o político que seja só é importante àquilo que é do seu