discromia - Lesoes cutaneas
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As discromias representam as alterações para o claro, as Leucodermias (manchas brancas). As mais comuns são aquelas manchinhas brancas, “em confete”, no antebraço e pernas que se evidenciam mais, quando tomamos sol, por que não se bronzeiam. Significam o dano solar acumulativo durante toda a vida.
Já nas manchas “escuras”, as Melanodermias, as lesões mais comuns são: as sardas (efélides), comuns em pessoas ruivas ou que se expuseram muito ao sol durante a vida, e o melasma, tema que nos aprofundaremos hoje, pois afeta muitas mulheres e alguns homens também. Há uma predisposição em peles mais morenas e de 50% a 70% das gestantes podem ser afetadas. A incidência é de 8% a 29% de mulheres que tomam anticoncepcionais ou que fazem TRH (Terapia de Reposição Hormonal).
Cientificamente ainda não foi comprovado que alterações hormonais desencadeiam a patologia (as manchas). A exposição solar é o fator desencadeante mais importante. O melasma pode surgir subitamente ou gradualmente pela exposição solar constante. Tais manchas podem se concentrar no centro da face, maçãs do rosto, dorso nasal, “buço”, em laterais faciais e/ou no queixo. A produção e a diposição exagerada do pigmento melânico (que também dá a cor natural da pele) levam ao melasma:
Epidérmico – 70% dos indivíduos
Dérmico – de 10% a 15% dos indivíduos
Misto – de 15% a 20% dos indivíduos
A classificação acima é importante, pois se correlacionam com a eficácia dos tratamentos sendo os epidérmicos, de mais fácil controle e dérmicos e mistos, de mais difícil controle. Notem que frisamos a palavra controle. O ciclo de renovação celular é de 30 dias, então, se o tratamento é interrompido as manchas com certeza retornarão, pois o melasma é uma patologia crônica como diabetes ou pressão alta.
Para o controle do melasma, temos os seguintes pilares:
FOTOPROTEÇÃO
Com filtros químicos e físicos com FPS e PPD elevados (índices de proteção contra o UV),