Direito

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as vivências, os sentimentos e os pensamentos suscitados nele pela situação? Até que ponto ele está sentindo-se agredido ou violentado? Entendemos por subjetividade o modo como o ser humano se relaciona com o mundo e consigo mesmo. Forghieri (1993, p.58), seguindo esta mesma linha de raciocínio, complementa: “as situações que alguém vivencia não possuem, apenas, um significado em si mesmas, mas adquirem um sentido para quem as experiencia, que se encontra relacionando à sua própria maneira de existir”. Na visão de Naffah Neto (1995, p.199), a subjetividade seria “uma espécie de envergadura interior, de vazio, capaz de acolher, dar abrigo e morada às experiências da vida: percepções, pensamentos, fantasias, sentimentos”. Para ele, a subjetividade representaria as “diferentes expressões de como somos afetados pelo mundo” (NAFFAH NETO, 1995, p.199). Neste sentido, a subjetividade seria um espaço psíquico onde as experiências humanas podem encontrar um lugar de expressão, um registro. Contudo, em se tratando de ciências humanas, as leis não são universais. Um único fenômeno psíquico remete-nos a diversas leituras e modos de compreensão. Estas diversas formas de compreender o fenômeno podem até se complementar ou ser totalmente antagônicas, de modo que a experiência da realidade de um fenômeno pertence unicamente ao domínio de quem a está experienciando e o que o outro pode fazer é tentar compreender.

Segundo Fernandes (2002, p.126),

o desafio que a vida em sociedade apresenta não se limita a apontar uma única e simplificada explicação do “porquê” o homem mata outro homem, mas de descobrir o “porquê”, em circunstâncias similares, um homem mata, outro socorre e um terceiro finge que nada viu. A explicação não pode estar em supostos instintos humanos, que tenderiam a dirigir sempre todos os homens numa única direção, mas, principalmente, nas experiências de suas vidas inteiras, que variam amplamente de uma pessoa para outra.

Cohen (1996, p.10) defende a idéia de

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