Direito do Trabalho

No estudo do Direito do Trabalho, aprende as regras acerca da jornada de trabalho que devem ser obrigatoriamente observadas, segundo o que determina a CLT. No entanto, muitas empresas, apesar do conhecimento sobre o que a lei determina, ainda forçam seus empregados a jornadas de trabalho extenuantes, como as relatadas na notícia acima, podendo, inclusive, ser prejudicial à saúde do trabalhador. Atitudes empresariais como estas são necessárias para a sobrevivência da empresa em um mercado cada vez mais competitivo? Como ser forte, na concorrência acirrada com outras empresas, respeitando-se também os direitos trabalhistas? Como conciliar a necessidade de otimização do lucro e redução de custos, inerente ao ambiente empresarial, com o oferecimento de um ambiente de trabalho que assegura padrões de saúde e bem-estar? Será que falta fiscalização dos órgãos competentes, para se fazer garantir esses direitos?

R: Não. Acredito que diminuir a qualidade de vida, aumentar a jornada de trabalho, fazer com que os colaboradores sejam escravizados para que a empresa se mantenha no mercado de trabalho e para que o lucro seja otimizado primeiramente não é uma maneira justo, visto que, esse processo tem que ser uma troca, onde o empregador é beneficiado pela mão-de-obra e o colaborador pelo retorno financeiro e pela satisfação, pois nos dias atuais o empregado não é motivado apenas pelo dinheiro, pelo retorno que terá das horas extras, mas sim pelo resultado que isso implicará no seu ambiente social, ou seja, ser bem remunerado, porém por falta de tempo e de qualidade de vida, não poder usufruir do " suor " de seu trabalho. Como visto na nossa Apostila 03, acredito que uma das formas de tornar uma organização forte, atuante e competitiva é dividir a carga horária dos colaboradores por turnos, 6 horas por dia e de acordo com o Art. 71, CLT = é o intervalo concedido dentro da jornada diária de apenas 15 minutos. Portanto, teremos colaboradores mais satisfeitos, recebendo o justo