Dinastia de avis

685 palavras 3 páginas
Resumo: Revolução de Avis (séc XIV)
A única filha do rei de Portugal D. Fernando, D. Beatriz, casara com o Rei de Castela, pondo-se assim termo a uma série de guerras contra aquele reino, que haviam enfraquecido a economia de seu país. D. Fernando morreu alguns meses depois deste casamento. Como D. Beatriz não tinha filhos nem irmão, não havia sucessor legítimo do rei.
D. Leonor Teles, a viúva de D. Fernando, nunca fora bem vista pelo povo, pois por causa dela ele desistira de outros casamentos que teriam sido, politicamente, mais úteis ao país. Mas cabia a ela governar o reino como regente até que um filho de D. Beatriz completasse 14 anos. Assim, ela aclamou rainha D. Beatriz.
Isso desencadeou revoltas populares: as populações recusavam-se a aceitar a aclamação de uma rainha que era mulher de um rei estrangeiro (Castela), o que poderia dar origem à união dos dois países e em consequência a perda de independência de Portugal.
O povo de Lisboa pediu a D. João (filho do Rei Pedro I, mas que não fora reconhecido como tal porque sua mãe não se casara com o rei) que aceitasse lutar contra D. Beatriz e o rei de Castela, nomeando-o “Mestre de Avis”
O Rei de Castela (chamado João) retirou a regência de Leonor Teles e, intitulando-se "Rei de Portugal", dirigiu-se para Lisboa, cercando a cidade. Isso fez com que muitos burgueses finalmente aderissem á causa do Mestre de Avis. Mas a maior parte do clero e da nobreza apoiavam D. Beatriz.
Entretanto, um pequeno exército português, chefiado por D. Nuno Álvares Pereira (que apoiava o Mestre de Avis) vence os castelhanos. O aparecimento da peste nas tropas obrigou o rei de Castela a se retirar. O Mestre de Avis foi aclamado rei de Portugal.
Após um tempo, os castelhanos invadiram novamente Portugal, acontecendo, em Aljubarrota (1385) uma batalha decisiva e perigosa: mas usando a tática do quadrado e aproveitando as vantagens da colocação no terreno, as tropas portuguesas, chefiadas pelo rei D. João I e por D. Nuno Álvares

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