Dinamica e funcionamento de grupos
A dinâmica de grupo constitui um campo de pesquisa voltado para o estudo da natureza do grupo, para as leis que regem seu desenvolvimento e para as relações indivíduo-grupo, grupo-grupo e grupos-instituição. Os primeiros estudos nessa área foram realizados por Kurt Lewin. Enrique Pichon-Rivière, um psicanalista argentino da escola kleiniana, desenvolveu, com sua teoria e técnica do Grupo Operativo, esse esquema de Bion. Pichon-Rivière inicia com uma definição de grupo - conjunto de pessoas ligadas entre si por constantes de tempo e espaço, e articulada por sua mútua representação interna, que se propõe, de forma explícita ou implícita, a uma tarefa que constitui sua finalidade Concepção Ideológica: Considera que a Dinâmica Grupal é uma forma especial de ideologia política na qual são ressaltados os aspectos de liderança democrática e da participação de todos na tomada de decisões. Também se ressaltam as vantagens, tanto para a sociedade como para os indivíduos comuns, das atividades cooperativas em pequenos grupos. Concepção Tecnológica: Conforme essa concepção, a Dinâmica Grupal refere-se a um conjunto de métodos e técnicas usadas em intervenções nos chamados grupos primários, como famílias, equipes de trabalho, salas de aula etc. A rigor, o uso de qualquer uma dessas técnicas objetiva aumentar a capacidade de comunicação e cooperação e, consequentemente, incrementar a espontaneidade e a criatividade dos seres humanos quando em atividade grupal. Essa variante tecnológica que é centralizada na noção de papéis sociais, e que enfatiza a ação corporal, tem sido utilizada de uma maneira muito especial no campo terapêutico. Para isso, foram desenvolvidas múltiplas técnicas direcionadas especialmente para treinamento de papéis (role playing) caracterizados como saudáveis. Concepção Fenomenológica. Aqui estão autores que priorizam suas atividades em torno da idéia de que os fenômenos