Diga não a redução da maioridade penal

Este trabalho tem finalidade de discorrer sobre a não redução da maioridade penal, no tocante à sua redução, ou não, que se tornou um tema bastante discutido, atualmente no nosso país, não se fala em outra coisa somente a redução da maioridade penal, haja vista que vem se aumentando consideravelmente a violência decorrente de delitos praticados por menores de 18 anos, e também esse tema vem tomando um lugar de destaque na mídia, que acaba influenciando muitas pessoas, que as vezes não sabem nem o tamanho do problema que isso pode causar a sociedade.
Só que não é bem assim a bandeira da redução da maioridade penal para 14 anos, 15 ou 16 anos, acreditando na falsa sensação de que essa redução cessará a questão da impunidade e resolverá todos os problemas econômico-sociais do imenso Brasil.
Essa corrente já conta com o apoio majoritário de entidades expressivas do país, como a OAB, na qual 89% dos pesquisados manifestaram a opinião de reduzir a maioridade para 16 anos, 75% dos Juízes brasileiros são favoráveis à redução da maioridade penal. Portanto entende-se, que o tema merece uma análise mais aprofundada e contextualizada, pensada e repensada porém, menos emocional e mais ponderada.

Toda a sociedade é consciente que o jovem adolescente de hoje não é o mesmo de algumas décadas atrás, pela dinâmica da vida moderna, a evolução da tecnologia e o arsenal de informações que recebe, diariamente, seja pela internet, televisão, jornais, escolas, etc, encontrando-se, portanto, com a capacidade de entender o caráter criminoso do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento. A frase que a sociedade de um modo geral criou foi que o adolescente com 16 anos de idade pode votar, tem capacidade de escolher os representantes da mesma por que não pode ir para cadeia? O adolescente pode sim praticar alguns atos da vida civil sem assistência, pois é relativamente incapaz, podendo, inclusive, emancipar-se, pelo casamento, exercício de emprego público efetivo, relação de