Diferenças individuais e comportamento humano

No artigo batom, pó de arroz e microchips – o falso paradoxo entre as dimensões masculina e feminina nas organizações e a gestão de pessoas, pude verificar que a ideia principal trata-se sobre o falso paradoxo entre as dimensões masculina e feminina nas organizações, mostramos que a estrutura burocrática formal é muitas vezes expressão de uma racionalidade instrumental ligada a valores masculinos, na qual a dimensão feminina relaciona-se a comportamentos vistos como irracionais e incompatíveis. O texto mostra como a cultura de uma mesma corporação varia de país para país em suas características masculinas ou femininas. A cultura organizacional, através de mitos, símbolos, anedotas, costumes, cristaliza certos hábitos e formas de conduta tidos como adequados para homens e mulheres, mostra que a desigualdade sexual nas organizações é um fato que ainda persiste em nossa sociedade, independentemente da qualificação profissional da mulher. Revela a necessidade dos indivíduos de se diferenciarem frente a uma estrutura burocrática impessoal e baseada em uma igualdade formal fictícia. mostra que os indivíduos (homens e mulheres) necessitam do reconhecimento de sua diferença a fim de conquistarem a autonomia e a capacidade de expressão simbólica e raciocínio lógico. A massificação e a despersonalização podem levar à perda da identidade, à confusão mental, anomia (ausência de normas e padrões de referência) e à alienação. Neste processo de diferenciação e auto-afirmação, ocorre uma maturação que envolve simultaneamente a dimensão afetiva e lógica do indivíduo. As duas são indissociáveis. No estudo, verifica-se que além de atender às suas necessidades concretas de expressão individual, estética, socialização etc., a luta destes grupos para encontrarem “brechas” na organização e obter modificações no sistema era uma forma de reagir à mecanização de seu trabalho e à vigilância constante. Tratava-se de uma ação política, um fenômeno de resistência organizacional. Suas