Diferença entre pilhas e baterias

FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA
CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA
DISCIPLINA DE QUÍMICA

DIFERENÇAS ENTRE PILHAS E BATERIAS

NOVO HAMBURGO
2013

1 INTRODUÇÃO

No nosso dia-a-dia, vivemos rodeados de aparelhos eletrônicos.
Relógios, calculadoras, notebooks, rádios... Todos funcionando a partir de pilhas e baterias. Essas fontes portáteis de energia já são muito importantes na nossa vida, de modo que não podemos mais viver sem seus benefícios.
Com o crescimento constante do uso dos aparelhos que utilizam esse tipo de energia, consequentemente, temos um aumento na quantidade de pilhas e baterias a serem descartadas e esse é um problema constante.
Segundo informações da ABINEE (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e
Eletrônica), mais de 1,2 bilhão de pilhas são consumidas por ano no Brasil.
Essas fontes de energia são indiscutivelmente úteis, mas apresentam um perigo. Sua composição difere a cada tipo, mas muitas dos modelos de pilhas possuem metais pesados, que, caso não sejam descartados corretamente, podem contaminar o meio ambiente.
Ainda segunda dados da ABINEE, tem-se que menos de 1% das pilhas são recicladas no Brasil e considerando que apenas 35% dos municípios tem aterros sanitários, o volume de pilhas em lixões a céu aberto é muito grande, e isso pode causar vários problemas. Os metais pesados não se degradam, portanto, nos lixões, eles podem acabar se infiltrando e contaminando o solo e lençóis de água subterrâneos, o que pode afetar toda a água de uma região.
Baseando-se nisso, esse trabalho visa conhecer melhor a composição e a utilização de cada tipo de pilha e bateria e conhecer qual o modo correto de descarte, evitando danos à saúde pública e ao meio ambiente.

2 DESENVOLVIMENTO
Com a diversidade de equipamentos que utilizam fontes portáteis de energia, foram criados muitos tipos de pilhas e baterias. Cada um apresenta uma composição química diferente, específica para a função que exerce