Diego

Na obra O Caso dos Exploradores de Caverna, um fato acontece e permeia todo o desenvolvimento da obra, um assassinato, que provoca a dissociação de dois grupos: um querendo que o Estado de Necessidade, previsto no artigo 24 do código penal seja valorado, e outro que defende a tese de homicídio e crê que esse mereça mais realce no processo de resolução e debate do caso. Para o nosso grupo, a tese de homicídio de vê se sobressair no caso, cremos que este não deve ser tipificado como homicídio simples e sim como um homicídio qualificado, previsto no Código Penal, Artigo 121 Parágrafo 02 inciso IV que prevê: “IV- à traição, de emboscada ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.” (Código Penal Artigo 121)”
Entendemos que a partir do momento em que Whetmore desiste de sua participação no sorteio, os outros quatro exploradores poderiam realizar o sorteio sem o Whetmore, mas visto que Whetmore foi assassinado, esse fato põe quatro exploradores face a um, e é lógico asseverar que é muito difícil sair vitorioso em um combate contra quatro pessoas, ainda mais nas condições em que eles se encontravam, e devido ao fato dessa diferença nesse confronto é caracterizado um meio que dificulta a defesa do ofendido, fato esse que se enquadra no artigo acima citado e extraído. Essa é uma questão que permeia todos que estamos envolvidos na tese de homicídio, pois esse fato fomenta a nossa tese. Quando Whetmore desiste de sua participação no sorteio, a partir do momento em que se considera em estado capaz de sobreviver até o dia da liberação, os outros colocam seu nome no sorteio, ignorando o senso de individualidade de Whetmore em prol da coletividade, questão essa que pode gerar um pensamento a respeito do estado de necessidade previsto pelo artigo 24 do código penal, que diz:
“Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo