O texto, “Didática: Uma Retrospectiva Historica” da Veiga (2010), procura fazer uma abordagem histórica a respeito da evolução da didática no Brasil. Esta abordagem começa em 1549 e vai até os dias atuais. Para entender melhor como e porque esta didática aplica, é mostrado no texto o contexto em a sociedade brasileira esta inserida. Em 1549 os portugueses começaram a colonização brasileira, e deram inicio a uma sociedade que se baseava e, uma economia agraria-exportadora. Este Brasil, que já nasceu como um país explorado, não tinha a educação como prioridade. Como havia este vazio educacional, os jesuítas que aqui se instalaram tomaram de conta da educação e ajustaram essa educação para os moldes religiosos. A ação pedagógica dos jesuítas era voltada para a memorização e buscava um homem sem pensamento critico. Assim as práticas pedagógicas da época não trazia a educação como transformadora. O plano para instrução dos brasileiros era baseado no Ratio Studioum, que dava aos mestres todo o poder e controle para manipular os estudos do aprendiz. Os jesuítas possuíram o poder sobre a educação no país durante muitas décadas, e a educação só teve uma mudança quando o marques de Pombal expulsou os jesuítas do país. A partir deste ponto quem ficou responsável pela educação foi os chamados professores leigos. Neste ponto o país tornou-se laico e educação também adquiriu essa característica. Por volta de 1890 a elite burguesa estava no poder o que caracterizou a educação, já que as ideologias desta classe foi infligida a educação. O homem era visto como um ser racional, o que inspirou a escola que se tornava agora: gratuita, laica, universal e gratuita. A metodologia de ensino era toda voltada para o professor, que detinha todo o conhecimento e toda autoridade em sala de aula. Uma didática voltada para o intelecto. Neste contexto a didática era compreendida como um conjunto de regras que assegurava aos professores as orientações necessárias ao trabalho docente.