Dicloro -ddt

Dicloro-difenil-tricloroetano (DDT)

A sigla DDT refere-se à abreviação de dicloro-difenil-tricloroetano, nome que sugere a presença de cinco átomos de cloro e dois grupos aromáticos. O DDT se tornou um dos mais conhecidos inseticidas de baixo custo. Começou a ser utilizado na Segunda Guerra Mundial para eliminar insetos e combater as doenças emitidas por eles como a Malária, Tifo e Febre amarela, era usado também por fazendeiros para controlar pestes agrícolas. É um pesticida com utilização agrícola e doméstica, atuando por contato e provocando a paralisia do sistema nervoso dos insetos. Após sua invenção, houve um grande avanço da produtividade agrícola pelo mundo, amenizando os problemas da fome por várias regiões, o que acarretou sua utilização em larga escala. Entretanto, seu uso ilimitado começou a trazer sérios problemas ambientais, como a contaminação dos lençóis freáticos, rios e mares, e logo chegando às cadeias alimentares. A utilização do DDT permaneceu inalterada por muitos anos, sem nenhuma modificação química em sua composição. E não estava mais presente apenas na água, mas agora também no solo e nos organismos vivos, pois se sabe hoje que apresenta um forte poder acumulativo nesses. Dessa forma, mínimas quantidades desse composto presentes nos produtos agrícolas são ingeridas pelo ser humano ao fazer uso desses alimentos. O DDT demora de 4 a 30 anos para se degradar, o principal problema é sua ação indiscriminada, que atinge tanto as pragas quanto o resto da fauna e flora da área afetada, além de se infiltrar na água contaminando os mananciais, esse inseticida interrompe o equilíbrio natural no meio ambiente.
O uso do DDT foi proibido por volta dos anos 70, em virtude de seu efeito acumulativo no organismo, dentre os malefícios causados por ele está o enfraquecimento das cascas de ovos das aves, envenenamento de alimentos como carnes e peixes. Alguns estudos sugeriram que é cancerígeno, provoca partos prematuros, causa danos neurológicos,