diabetes gestacional
O diabetes Mellitus (DM) é considerado problema de saúde pública prevalente, em ascendência, oneroso do ponto vista social e econômico e com potencial reconhecido para prevenção. Em países em desenvolvimento, como o Brasil, está previsto aumento na prevalência de DM de 170% no período de 1995 a 2025. Mesmo em países desenvolvidos, apesar dos avanços científicos e o acesso fácil a cuidados contínuos de saúde, a prevalência do diabetes está aumentando e intervenções com a finalidade de prevenir tal condição, como a atividade física e dieta, são subutilizadas (ALVARO et al, 2005). Essa enfermidade se apresenta como um grande problema pessoal e de Saúde Pública, visto que grande parte de suas complicações pode levar a óbitos maternos e perinatais. Tornando assim, essencial a participação da equipe de atenção básica de saúde, elaborando um plano de prevenção da doença e colaboração da comunidade na precaução da mesma em beneficio da saúde.
Tal patologia está associada ao aumento da mortalidade e ao alto risco de desenvolvimento de complicações micro e macrovasculares (ASSUNÇÃO; SANTOS; GIGANTE apud VASCONCELOS; NÓBREGA; LEANDRO, 2008). É o que confirma um estudo realizado pela revista de saúde pública onde afirma que a prevalência do DM não diagnosticado é alta e até 25% dos indivíduos tem evidência de complicações microvasculares no momento do diagnóstico clínico. Levando-se em conta esses aspectos, tem sido considerado o rastreamento para essa condição clínica em adultos assintomáticos (ALVARO et al, 2005).
Segundo Smeltzer, Bare (2005, p. 1221) “O diabetes gestacional é o grau de intolerância à glicose com seu inicio durante a gravidez. À hiperglicemia desenvolve-se durante a gravidez por causa da secreção de hormônios placentários, o que provoca resistência à insulina".
O diabetes gestacional afeta de 4% a 8% das mulheres grávidas, em geral durante o segundo trimestre da gestação. No Brasil, estima-se que cerca de 90 mil