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fraude, pois tenta esconder a contradição entre a finitude dos recursos natu�Trajetória da sustentabilidade:

de governos, empresários, políticos, movimentos sociais e organismos multilaterais.

Na academia, o debate e as interpretações não poderiam deixar de se fa- zer presentes. Como exemplo, Redclift (1987) considera o Desenvolvimento

Sustentável (DS) uma ideia poderosa, enquanto Richardson (1997) chama-o de

estudos avançados 26 (74), 2012 51

rais e o caráter desenvolvimentista da sociedade industrial. Já O’Riordan (1993),

apoiado por Dryzeh (1997), é de opinião que o DS traz em si a ambiguidade de

conceitos, como os de justiça e democracia, e que não por isso eles deixam de ser

relevantes. Por sua vez, Baudin (2009) vai concebê-lo como uma nova ideologia.

No Brasil, Machado (2005) defende que o DS é um discurso, conforme

a proposição de Foucault; enquanto Nobre & Amazonas (2002) afirmam que

é um conceito político-normativo, noção que já estava presente no Relatório

Brundtland. Veiga (2010), no entanto, fará uma defesa interessante – de que se

trata antes de tudo de um novo valor. Na sua assimilação pela sociedade, encon- tra-se a possibilidade da adoção de medidas que venham efetivamente a mudar

o rumo do desenvolvimento, levando-o da jaula do crescimento econômico ma- terial para a liberdade do desenvolvimento humano, enquanto ampliação das

oportunidades (Sen, 2000).

As questões que orientaram a construção deste texto foram as seguintes:

em que consiste a sustentabilidade, entendida como um adjetivo do desenvol- vimento? Qual a sua trajetória, natureza e implicações para a sociedade atual?

Onde se encontra o centro de sua concepção?

Assim, o texto está dividido em quatro partes. Na primeira, desenham-se,

de forma sucinta, as origens e o contexto do surgimento da noção da susten- tabilidade, transformada em Desenvolvimento Sustentável (DS) por meio dos

embates na arena

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