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2856 palavras 12 páginas
Esquema do livro Preconceito Linguístico Marcos Bagno
No livro "Preconceito Linguístico" o autor Marcos Bagno, defende com vigor a língua viva e verdadeiramente falada no Brasil.
Para o autor "tratar da língua é tratar de um tema político", já que também é tratar de seres humanos. "O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre a língua e gramática normativa”.
Marcos Bagno diz que a língua é como um rio que se renova, enquanto a gramática normativa é como a água do igapó, que envelhece, não gera vida nova a não ser que venham as inundações.
O preconceito linguístico vem sendo alimentado diariamente pelos meios de comunicação, que pretendem ensinar o que é "certo" e o que é "errado", sem falar, é claro nos instrumentos tradicionais de ensino da língua, ou seja a gramática normativa e os livros didáticos.
Para superar os preconceitos lingüísticos, o autor começa por lembrar, catalogar e dissecar alguns mitos consagrados:
MITO I - "A língua portuguesa apresenta uma unidade surpreendente" - o maior e mais sério dentre os outros mitos, por ser prejudicial à educação e não reconhecer que o português falado no Brasil é bem diversificado, mesmo a escola tentando impor a norma lingüística como se ela fosse de fato comum a todos os brasileiros. As diferenças de status social em nosso país, explicam a existência do verdadeiro abismo lingüístico entre os falantes das variedades não-padrão do português brasileiro que compõe a maior parte da população e os falantes da suposta variedade culta, em geral não muito bem definida, que é a língua ensinada na escola.
MITO II - "Brasileiro não sabe português / Só em Portugal se fala bem português"- de acordo com o autor, essas duas opiniões refletem o complexo de inferioridade de sermos até hoje uma colônia dependente de uma país mais antigo e mais "civilizado". O brasileiro sabe português sim. O que acontece é que o nosso português é diferente do

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