Determinação de metais traço em repolho e tomate na região agreste sergipana

DETERMINAÇÃO DE METAIS TRAÇOS EM REPOLHO E TOMATE NA REGIÃO AGRESTE SERGIPANA

Simonise F. Amarante (IC)¹*; Cintya D’ A. do E. S. Barbosa (PG)²; Carlos A. B. Garcia (PQ)²; André A. de Jesus (IC)²; Anny D. dos S. Reis (IC)². [e-mail] ¹ Departamento de Engenharia Química – Universidade Federal de Sergipe – São Cristóvão.
² Departamento de Química – Universidade Federal de Sergipe – São Cristóvão.

Palavras Chave: Metais traços, Olerícolas.
Introdução
Os metais pesados estão naturalmente presentes na constituição de solos e rochas, mas têm se apresentado cada vez mais próximos da cadeia alimentar dos animais e, em especial, do homem, devido, dentre muitos outros fatores, a utilização de agrotóxicos nas plantações. A aplicação de agrotóxicos na agricultura tem como objetivo aumentar o suprimento de nutrientes, correção do pH do solo, e proteger as lavouras contra o risco de doenças e pragas. Entretanto, eles podem causar degradação do solo e consequentemente atingir as espécies vegetais, com o acúmulo de elementos e/ou compostos tóxicos em níveis indesejáveis. ¹ Considerando o exposto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os níveis dos metais traço Cd, Pb, Cu, Zn, Mn e Fe em olerícolas (tomate e repolho) situadas no município de Itabaiana.
Resultados e Discussão
A coleta foi realizada no mês de setembro de 2007, em propriedades no perímetro irrigado da barragem Jacarecica I (Itabaiana-SE). Foram coletadas as partes comestíveis das olerícolas em análise: repolhos (folhas) e tomates (frutos), todos em ponto de colheita. As amostras, em triplicata, foram secas em estufa a 60°C por 48 h. Em seguida foram moídas e submetidas à digestão ácida em reatores de PTFE. Os metais foram quantificados utilizando a técnica de FAAS e FGAAS. Os níveis de metais traço na matéria seca de repolho e tomate tiveram um comportamento variável (Tabela 1).
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Tabela 1. Valor médio ± Desvio Padrão (mg Kg-1, matéria seca) de tomate e repolho.

Metais