desvalorização
O controle dos pais na família é fundamental, este é o direito que determina a orientação para ordenar, ou também, para fazer com que os filhos os respeitem. Com a implantação da lei da palmada, cada vez mais, esse controle não está sendo exercido, o que é preocupante, já que os filhos se sentem à vontade para desrespeitar os amigos, familiares e inclusive os próprios pais.
Nesse sentido, pode-se citar a inversão de valores, pois impor um limite está cada vez mais difícil já que é comum assistir cenas de crianças desobedecendo aos pais por não ter limite e achar que são as autoridades da família. O limite deve ser construído pelos pais, já que são estes que respondem pela ação de seus filhos, e é o que nos faz prezar por valores éticos, morais e religiosos como o verdadeiro sentido do “ser” e também da liberdade.
Sobre a reversão de valores, podemos dizer que é quando o certo e o errado se confundem, ou seja, as crianças aceitam o errado como sendo certo e vão contra os princípios e valores de sua família, e acabam não agindo de maneira correta quando se diz respeito ao que deve ou não fazer. Atualmente cada vez mais o Estado interfere na família, inibindo o controle dos pais sobre a educação dos próprios filhos e suas ações no foro íntimo familiar. E por isso, jamais deve ser defendida a perda do direito dos pais, de educar os filhos, que pensem de forma diferente do governo - de acordo com Rodrigo1- pois “excetuando-se casos extremos de verdadeira violência contra a criança, o Estado não deveria dizer como os pais devem educar seus filhos”
No mesmo contexto, Hugo Lagercrantz2, diz que, a adesão dos suecos aos valores de democracia e igualdade levou muitos a almejarem uma relação de igual para igual com seus filhos. E ele acredita que os pais deveriam se comportar como tais e tomar decisões, e não tentarem ser simpáticos o tempo todo. Ou seja, aderiram a lei de tal forma que acreditam que