Design

Design de Mobiliário para cadeirantes.

Introdução
São muitos os desafios enfrentados pelos portadores de restrições no Brasil. Além de óbvia questão da mobilidade, estas pessoas portadoras de restrições além das dificuldades externas existem dificuldades internas no deslocamento dentro de suas casas, utilização de aparelhos domésticos passam por dificuldades para utilizar transportes e espaços públicos, praticar esportes e trabalhar. Por isso, nada mais justo que ter conforto e segurança dentro de suas casas. Segundo o IBGE esses portadores correspondem a 14% da população brasileira. Uma parcela significativa da população consumidora e que deve ter seus anseios e necessidades atendidos, é muito importante saber se os móveis são adequados, confortáveis e corretos pela legislação de deficientes físicos.
O tema de acessibilidade foi escolhido para o projeto de pesquisa, devido a proximidade com uma portadora de restrição, assim vendo de perto as dificuldades sofridas pela falta de mobiliário adequado. Verificamos a demanda existente e a possibilidade de uma pesquisa na área.
Na década de 80, mais precisamente no Ano Internacional das Pessoas Deficientes (1981), o Movimento de Vida Independente1 ganhou força exigindo não apenas a eliminação de barreiras, mas também a não-inserção das mesmas, assim designers e arquitetos devem ser melhor preparados para pensar sempre em um design universal, considerando as questões ergonômicas, levando em conta todo e qualquer tipo de diferença com total acessibilidade, conforto e segurança.

Desenho Universal engloba situações e padrões distintos – como homens e mulheres, altos ou baixos, em pé ou sentados, de diferentes idades e habilidades físicas, sensoriais e cognitivas – considerando seus limites. Atender a essas necessidades implica reduzir diretamente o esforço necessário para cada pessoa executar determinada tarefa ou acessar determinado ambiente. (PRADO, LOPES, ORNSTEIN, 2010, p. 12)