Desenvolvimento da velhice

Neste artigo os autores Richard Freitas Salari e Mara Regina Nieckei Costa abordam o tema sobre a crise da meia- idade que geralmente é definido no período entre 40 a 60 anos. É nesta fase que as pessoas passam por uma mudança de avaliação e reafirmação sobre suas próprias vidas, essas crises são vivenciadas tanto para o homem quanto para mulher. Essa auto-avaliação que a pessoa de meia idade vive aparece logo no período que os primeiros sinais de envelhecimento aparecem. É características dessa fase fazer com que as pessoas se sintam mais melancólicas, sentimentos de inferioridade e desanimo também demarcam essa fase. As mudanças físicas, psicológicas e fisiológicas que exigem da pessoa uma serie de ajustamento pessoais. Há uma queda na produção de hormônios ligados à sexualidade, tanto na mulher quanto no homem, isso contribui para deixar as pessoas mais frágeis.
Os autores citam Erikson (1950) psicanalista americano, ele ampliou a teoria psicanalítica do desenvolvimento para fora dos laços da família nuclear focalizando seu interesse para o mundo mais amplo. Ele foi alem da teoria de Freud cujo o único determinante de padrões de personalidade ao longo da vida se dava na experiência infantil, , Erikson descreve o desenvolvimento após a puberdade, alegando que leva-se em consideração que a pessoa evolui durante toda a vida, interagindo constantemente com o meio ambiente, sua teoria é voltada para o desenvolvimento do ego ao longo do ciclo vital.
O autor descreve oito estágios do desenvolvimento do ego, que vai desde o nascimento até a morte. O sétimo estágio se refere ao estágio adulto, cujo conflito principal é o de Generatividade x estagnação. Segundo Erikson (1950) as pessoas de meia idade se tornam mentores dos jovens para que eles promovam o desenvolvimento de sua geração. Salari&Costa (2009) Geratividade é a preocupação de adultos maduros com o estabelecimento e orientação da nova geração. As pessoas de meia idade sentem a necessidade de