DESENHO UNIVERSAL E AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO INCLUSÃO SOCIAL NAS UNIVERSIDADES

DESENHO UNIVERSAL E AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO:
INCLUSÃO SOCIAL NAS UNIVERSIDADES

Bárbara Barroso (1)
Pedro Lucca Cândido (2)
Stephane Capistrano (3)

RESUMO
Uma sociedade inclusiva é definida pelo respeito e valorização das diferenças, na medida em que reconhece a igualdade entre as pessoas e considera a diferença um princípio básico, abolindo qualquer tipo de discriminação, inclusive na arquitetura e no urbanismo. Complementar a essa ideia, o conceito de Desenho Universal propõe a criação de espaços com qualidade estética e que elimine aspectos espaciais discriminatórios. Dentro de uma nova abordagem que vai além das especificações mínimas previstas em normas técnicas e leis, uma vez que as mesmas podem garantir a funcionalidade, mas não garantem qualidade e conforto. Nesse contexto, o presente artigo busca avaliar, através de um estudo de caso, a situação existente nos edifícios de ensino da Universidade Federal do Ceará (UFC) – no que diz respeito à acessibilidade para pessoas deficientes físicas e com mobilidade reduzida – usando como metodologia os pressupostos da Avaliação Pós-Ocupação (APO), no intuito de poder recomendar soluções para os problemas existentes e buscar orientações para projetos futuros.
Palavras-chave: desenho universal; edifícios de ensino; avaliação pós-ocupação.

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1.

INTRODUÇÃO
A inclusão social das pessoas com deficiência já é tema hoje de diversos debates

que acontecem na nossa sociedade. A discursão tomou corpo na década de 1960, quando o Japão, os Estados Unidos e alguns países europeus se jantaram em uma conferência internacional na Suécia, em 1961, em busca da redução de barreiras arquitetônicas para pessoas com deficiência.
Na década de 1970, na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas
(ONU), em dezembro de 1975, foi promulgada a Declaração dos Direitos das Pessoas
Deficientes,