Descartes

895 palavras 4 páginas
Descarte é considerado o pai da filosofia moderna, porque, ao tornar a consciência como ponto de partida, abriu caminho para a discussão sobre ciência e ética, sobretudo ao enfatizar a capacidade humana de construir o próprio conhecimento. A “dúvida metódica” levou à afirmação do “Penso, logo existo”. Descartes estabeleceu algumas regras para seu método cartesiano, dentre elas encontramos a de não admitir coisa alguma como verdadeira, desde que saiba com evidência que o é; dividir em quantas partes for possível cada dificuldade, para assim melhor encontrar uma solução; conduzir os pensamentos ordenando dos mais simples e fáceis de conhecer, e gradualmente, chegar aos mais compostos; fazer recontagens e revisões tão gerais, que chegue a estar certo de não ter omitido nada. Por meio da dúvida metódica, chega ao “cogito, ergo sum”. Mas o cogito, ao evidenciar a existência de quem pensa, permite estabelecer o raciocínio: “Se eu existo, sei que sou imperfeito. Mas a ideia de imperfeito implica a de perfeito, e esse ser é Deus.” Mas Descartes reconhece que, ao conhecer-se intuitivamente como ser, reconhece que seu corpo é distinto do seu pensamento, é ai que surge a distinção entre a substância pensante e a extensa. A alma como pensamento, pode ser pensada sem extensão, porque a extensão não lhe é essencial, enquanto a essência do corpo é a extensão. Dessa forma, os modos de extensão são a posição, a figura e o movimento. Os modos da substância pensante são a sensação, a paixão e a vontade.

° Cogito, ergo sum
Cogito, ergo sum significa "penso, logo existo"
Descartes pretendia fundamentar o conhecimento humano em bases sólidas e seguras (em comparação com as fundamentações do conhecimento medievais, cujas bases não eram claras e distintas). Para tanto, questionou e colocou em dúvida todo o conhecimento aceito como correto e verdadeiro (utilizando-se assim do ceticismo como método, sem, no entanto, assumir uma posição cética). Ao pôr em dúvida todo o

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