Descartes

Resumo das etapas de pensamentos de Descartes com base nas duas primeiras meditações.

Processo de dúvida Descartes, em suas meditações, aplica a ideia da dúvida. Para ele, o início caminho para chegar a uma verdade pura seria suspender todas as opiniões já formadas, começando do zero. Primeiro, Descartes procura apagar todas as opiniões formadas, começando do zero. A partir disso, estabelece que a verdade é aquela de que não se pode duvidar. No entanto, seria perda de tempo duvidar de tudo, de modo que os princípios, bases, devem ser analisados para que se encontre a verdade. Ele mostra que, mesmo que os sentidos falhem na avaliação, deve haver algo de verdadeiro, porque mesmo a criação precisa de algo para se basear a transformar, como as cores primários que dão origem a todas as outras. Depois, ele insere a ideia de Deus, iniciando o processo de dúvida. E se, de fato, não existisse um Deus todo poderoso que nos ajudasse a ver a verdade? Já duvidando disso, ele leva a dúvida ao máximo, buscando a hipótese mais contrária possível, a de um gênio maligno que faria tudo ser falso, que se dedicaria a nos enganar. Então, a primeira questão: Se tudo é falso, o que seria a verdade que busco? Essa seria a afirmação de que tudo é falso. A partir disso, Descartes continua o raciocínio, sempre em busca de afirmações de que não se pode duvidar. Então, se tudo é falso, se é enganoso, tem que ser falso para alguém, tem que enganar alguém. Porque, se alguém afirma que algo é assim, tem que existir o alguém. Sendo assim, chega-se a ideia de ter que existe alguém. E o que seria esse alguém? Parece que esse alguém tem um corpo, mas disso se pode duvidar, então não é a verdade. Contudo, para achar que se tem um corpo e duvidar disso, esse alguém tem que pensar. Portanto: existe, de fato, alguém e esse alguém pensa. Se esse alguém pensa algo, esse algo também tem que existir de algum modo, mesmo que não seja