desastres e emergências
Segundo Rodrigo Molina (MOLINA 2006), O primeiro estudo, inclusive não muito citado na área de desastres, é o de Edward Stierlin, em 1909. Ele é um médico psiquiatra, um pesquisador, que trabalhou com acidentes de mina, de trem e marítimos, na costa leste dos Estados Unidos. Esse é o primeiro ensaio de uma possibilidade de se entender as questões relacionadas às emoções das pessoas que estiveram envolvidas com desastres.
– A primeira pesquisa científica foi a de Samuel Prince, em 1920, em Hallifax, Canadá. Ele também trabalhou com explosões e desastres marítimos. Muito pouco disso é discutido na literatura sobre desastres.
– O primeiro estudo, de fato, feito na área de intervenção pós-desastre, foi realizado em 1944, por Lindemann, constituiu-se na avaliação sistemática das respostas psicológicas a desastres no incêndio de uma boate, (Horácio Toro 2006 apud Toro), no qual morreram mais de 400 pessoas. Lindemann fez um levantamento das reações psicológicas dos sobreviventes e esse foi o marco teórico desse começo mais organizado da pesquisa e intervenção nessa área. A Psicologia do Desastres e Emergências observa o comportamento humano das pessoas vítimas de fenômenos naturais como terremotos, erupções vulcânicas, deslizamentos de terra, inundações, etc, ou são da tecnologia como usinas nucleares, reservatórios materiais perigosos, acidentes de veículos, acidentes de aviação entre outras (2007 Estudo da Psicanálise e psicologia).
No cenário nacional, podem ser citadas algumas ocorrências de desastres não naturais que abalaram o país:
• O acidente aéreo com o Fokker 100 da TAM, em 1996, que resultou na morte de 99 pessoas (conforme notícias de Desastres aéreos 1996).
Em relação aos desastres naturais, o desastre em ordem geológica são: terremotos, vulcões e tsunamis. Ou climática que são tempestade, furacões e tornado.
• No Brasil, nos últimos anos, assistiu-se a inúmeras catástrofes por