dendrometria

INTRODUÇÃO: Em 1984 o engenheiro austríaco WALTER BITTERLICH propôs um método de determinação de área basal de povoamentos florestais, já expressa em m2/ha, a que chamou de prova de numeração angular. Essa prova baseia-se no seguinte postulado enunciado por Bitterlich: “O número de árvores (N) de um povoamento, cujo DAP de um ponto fixo aparece superior a um dado valor ( a) constante, é proporcional à sua área basal (AS) por hectare”. Após a invenção deste método, vários trabalhos teóricos e práticos foram desenvolvidos de modo a fornecer alternativas para as parcelas de tamanho fixo (GROSENBAUGH, 1958; NYYSSONEN, 1963; ST AGE, 1962; BEERS & MILLER, 1964 e BITTERLICH, 1984). Uma das características mais importantes do método de Bitterlich é que a probabilidade de seleção das árvores não é igual, mas proporcional ao tamanho (DAP, no caso). No caso de parcelas de tamanho fixo a probabilidade de seleção das árvores é igual. A estimativa da área basal de um povoamento florestal, através do principio de Bitterlich, é particularmente útil quando se utilizam métodos da determinação do volume de madeira proposta por BENNETT (1970), SULLIVAN & CLUTTER (1972) e PERALA (1971), entre outros. Esses métodos supõem o conhecimento do índice de sitio (através da medição da altura das árvores dominantes do povoamento), idade e evidentemente a área basal. O objetivo desse trabalho foi calcular a área basal por hectare do povoamento de eucalipto usando os dados obtidos com a fita, relascópio e dedão.

Referências Bibliograficas
COUTO, H. T. Z.; BASTOS, N. L. M.; LACERDA, J. S. A amostragem por pontos na estimativa de área basal em povoamentos de Eucalyptus. São Paulo, IPEF n.46, p.86-95, 1993

SILVA, J.A. de. A relascopia como instrumento básico para inventários florestais e cubagem de árvores individuais. In: SIMPÓSIO SOBRE INVENTARIO FLORESTAL, Piracicaba, 1984. Anais. Piracicaba, IPEF, 1984. p. 81-91.