Demências

Demências Com o crescimento gradual da população idosa nos países desenvolvidos e também nos países em desenvolvimento, as síndromes demenciais se tornam cada vez mais prevalentes em nossa sociedade. Balthazar (2011) define as demências abordando uma tríade de sinais e sintomas importantes para estabelecer o diagnostico e tratamento quando afirma que “as demências constituem um grupo de patologias, em sua maioria de doenças neurodegenerativas, que afetam fundamentalmente a cognição, o comportamento e a independência para atividades ocupacionais e sociais.” A síndrome demencial engloba a doença de Alzheimer (DA), lesões cerebrovasculares e infecciosas, sendo que a DA contribui com mais de 60% de todas as demências e a demência vascular (DV) perfaz outros 5 a 20% (SMELTZER e BARE, 2005). Para estabelecer o diagnóstico de demência é necessário constatar um comprometimento de memória de fixação e evocação, ao menos uma alteração em outra função cognitiva (afasia, apraxia, agnosia) e que essa alteração produza prejuízo significativo no funcionamento ocupacional ou social do indivíduo.

Doença de Alzheimer A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa que representa a principal causa de declínio cognitivo em adultos, sobretudo idosos, contribuindo com mais da metade dos casos de demência. Dentre os fatores de risco contribuintes para o desenvolvimento da DA, a idade é o principal fator. Miguel et. al. (2011) demonstram que aos 60-64 anos de idade a prevalência é de 0,7% , passando para cerca de 50% nos grupos etários de 90-95 anos. Contudo, além do envelhecimento, outros fatores de risco são considerados, como baixa escolaridade, hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia, história familiar, inatividade física e mental, tabagismo, alcoolismo, entre outros. A fisiopatologia da DA reside basicamente em alterações neuropatológicas e bioquímicas que incluem o emaranhado neurofibrilar e as placas senis, ou neuríticas, no cérebro. Porém existem