Demonstração de valor adicionado

FACULDADE METROPOLITANA DE CURITIBA – FAMEC
MARCELO ADRIANO NOGUEIRA DA SILVA

DVA – DEMONSTRAÇÃO DE VALOR ADICIONADO

Trabalho apresentado para a obtenção para o grau de bacharel em Ciências Contábeis, orientado pelo professor José Francisco Fernandes Neto: 4º período do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Metropolitana de Curitiba – FAMEC.

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
NOV/2012
DVA – DEMONSTRAÇÃO DE VALOR ADICIONADO

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A lei 11.638/07 que alterou a lei 6.404/76 das Sociedades Anônimas tornou obrigatória a apresentação da Demonstração de Valor Adicionado para as companhias abertas.
Muito comum nos países da Europa Ocidental, o Valor Adicionado ou o Valor Agregado procura evidenciar para quem a empresa está canalizando a renda obtida, ou, ainda, admitindo que o valor que a empresa adiciona por meio de sua atividade. Se subtrairmos das vendas todas as compras de bens e serviços, teremos o montante de recursos que a empresa gera para remunerar salários, juros, impostos e reinvestir no seu negocio. Esses recursos financeiros gerados levam-nos a contemplar o montante do valor que a empresa está agregando (adicionando) como consequência de sua atividade. A DVA surgiu para suprir as lacunas no que tange as informações divulgadas pelo conjunto de demonstrações já existentes. A Demonstração do Resultado do Exercício DRE é a demonstração que mais se aproxima da DVA e na pratica é a base da elaboração da mesma. A diferenciação básica entre DRE e DVA, é que a primeira tem o poder de explicação no resultado do período, em que as informações são voltadas para os sócios ou acionistas. A DVA completa essas informações de forma positiva, ou seja, esta dirigida para a formação da riqueza e sua respectiva distribuição pelos fatores de produção (capital e trabalho) e ao governo. A DVA é a demonstração da receita deduzida dos custos dos recursos adquiridos de terceiros. Representa o quanto a entidade contribuiu para a formação do Produto Interno