Deficiência Física

Desde o nascimento, o cérebro infantil está em constante evolução através de sua inter-relação com o meio. A criança percebe o mundo pelos sentidos, age sobre ele, e esta interação se modifica durante a evolução, entendendo melhor, pensando de modo mais complexo, comportando-se de maneira mais adequada, com maior precisão práxica, à medida que domina seu corpo. (CAMARGO, 1994, pg. 17)

Falar sobre ter o controle é algo bastante complexo, afinal, em alguma situação todos nós já perdermos o controle, seja do sistema nervoso e nos alteramos com alguém, seja o controle de um carro e batemos em um poste ou em outro carro. Nosso controle ou a falta dele afeta não apenas a nós mas a todos a nossa volta, por isso que a proposta desse trabalho não é apenas discorrer sobre o tema: deficiência física. Queremos mostrar que a pessoa com deficiência física precisa de ajuda, assim como todos nós, e que dar acessibilidade para essas pessoas beneficia não apenas a vida delas mas a nossa também.
Deficiência física implica em uma série de complicações que levam à limitação da mobilidade e da coordenação geral. As causas são variadas, desde lesões neurológicas e neuromusculares até má-formação congênita, ou condições adquiridas como hidrocefalia ou paralisia cerebral. A pessoa com deficiência física, em geral, tem dificuldade para escrever, em função do comprometimento da coordenação motora. O aprendizado acontece com um pouco mais de lentidão mas, exceto nos casos de lesão cerebral grave, a linguagem é adquirida sem grandes empecilhos.
Os principais tipos de deficiência física, segundo o Decreto nº 3.298 de 20 de dezembro de 1999, são: paraplegia: perda total das funções motoras dos membros inferiores; tetraplegias: perda total da função motora dos membros inferiores e superiores e; hemiplegia: perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo. Ainda são consideradas as amputações: perda total ou parcial de um determinado membro ou segmento do membro; os casos de