Defesa da concorrencia

1102 palavras 5 páginas
1. Introdução

Há tempos, homens e comunidades concorrem para fazer mais e melhor, seja na Guerra, na caça, na afirmação e disputa de uma mercadoria ou, como acontece mais atualmente, na conquista de mercado.
Segundo Samuel Johnson, a concorrência é o esforço para conquistar aquilo que, ao mesmo tempo, outro também se esforça para conquistar. Desse modo, podemos perceber que a economia moderna está muito vinculada em torno da concorrência e dos seus mecanismos de regulação.
Adam Smith, um adepto da livre concorrência, conclui que a concorrência não conduziria ao caos, mas a uma ordem social espontânea, organizada e produtiva. Todavia, nesses últimos dois séculos os economistas tentaram compreender de que forma a concorrência atua sobre a sociedade de modo a determinar realidades como preços, salários, consumo, a dimensão das empresas, as formas de organizações, inovações, a qualidade de produção e a distribuição. De acordo com FAGUNDES:
Na visão neoclássica, a concorrência é um estado estrutural que garante a ausência de cooperação entre as firmas. De fato, no enfoque neoclássico do equilíbrio geral, a concorrência é um conjunto de precondições - atomismo de mercado, racionalidade otimizadora dos agentes, informação completa - necessários para o equilíbrio competitivo, ou um processo de ajustamento a posições de equilíbrio, com eliminação de lucros anormais. Concorrência, nesse sentido, é sinônimo de ausência de rivalidade, posto que as empresas são tomadores de preços, não esperando que suas ações influenciem as decisões das demais.

Em outras palavras, no conceito tradicional de concorrência, não há espaço para a noção de diversidade e de distintas estratégias competitivas, na medida em que a competição surge "subjugada" a uma teleologia equilibrista. A concorrência é um processo de ajuste a um objetivo determinístico estabelecido fora de seu âmbito, como, por exemplo, equalizar as taxas de lucro ou estabilizar a estrutura econômica. As empresas,

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