debret artista viajante
Uma das coisas mais belas da humanidade é tornar memórias imortais.
A pintura e a arte rupestre,por exemplo,deixaram legados de cultura de povos diferentes e permitiram que estudos pudessem identificar características de um povo e suas crenças.
Grandes pintores retrataram a história através de retratos imperiais,quadros encomendados pela nobreza ou pela própria busca inspiração para conseguir algum lucro de sua arte.
O Brasil também teve alguns exemplares que narraram acontecimentos importantes de nosso país em pinturas,que foram fundamentais para tornar mais claro o entendimento do processo de formação cultural do nosso povo.
Um desses exemplares foi o françês Jean Baptiste Debret que faleceu em 28 de junho 1848. O pintor morou em terras brasileiras durante 15 anos (1816-1831) e durante o período que esteve por aquí construiu uma profunda relação pessoal e emocional com as nossas terras,também foi um dos fundadores da academia Imperial de Belas Artes,onde lecionou pinturas para se manter.
Jean Baptiste Debret e a relação com o Brasil
Quando volta à França,em 1831,Debret tratou de elaborar o livro viagem Pitoresca e História ao Brasil,em que reúne obras que retratam a natureza,o homem e a sociedade brasileira do início do século XIX. Nesta época,o Brasil vivia a sua independência e as primeiras revoltas contra o período Regência,fatos que mudaram o rumo da nossa cultura e ajudaram na formação cultural do nosso povo.
Página do Livro Viagem Histórica ao Brasil
O principal objetivo de Debret é mostrar que além de ser um país muito bonito, o Brasil possuía uma riqueza histórica,principalmente relacionada a uma nação em formação. O francês participou de um processo cultural interessante atrelado aos costumes dos homens no Brasil. De um lado, a vida dos Portugueses que vinham para o Brasil em busca de nova vida,do outro a relação dos escravos e,por fim as particularidades da cultura Indígena. A análise de Debret é uma