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CAPITULO IV: O ESCRAVO NEGRO NA VIDA SEXUAL E FAMILIAR DO BRASILEIRO

Os três fatores importantes, segundo o autor, para a colonização portuguesa, foi à miscigenação, o latifúndio e a escravidão. A cultura negra predominou fortemente na vida do brasileiro, com suas crenças, danças, musica gastronomia e astrologia, um conhecimento muito mais elevado que os indígenas, que aqui habitavam. A negra, ama de leite do menino branco, teve um efeito fortemente psicológico, causando aproximação e sentimentos. O negro e sua cultura vieram para o Brasil já preparado para o trabalho agrícola, visto que já eram escravos em sua terra, ao contrario do índio, acostumado com a liberdade e a vida nômade. O clima tropical de seu país, se assemelhando com o clima do Brasil. O negro com uma pré-disposição biológica e psíquica, estava preparado para a vida nos trópicos. No Brasil central, os negros fugitivos e índios, formaram o quilombo, (cafuzos) e desenvolveram grandes plantações. A cultura do homem negro e sua dieta alimentar mais equilibrada dominaram a culinária brasileira. Muitos pesquisadores estudaram o negro e sua origem, antropólogos revelam que os negros têm grande memória, percepção imediata, intuição, iniciativa, talento para organização, poder de imaginação, etc. É necessário lembrar que estas características são sempre focadas no negro escravo, que sempre foi negligenciado, discriminado e sofreu preconceitos ferozes até hoje ainda presentes na história. A formação brasileira se constituiu da melhor cultura negra da África. A negra escrava inicia a vida sexual dos meninos da casa-grande. Vê-se aí, a essência do regime: “Não há escravidão sem depravação”. Interesse econômico: possuir maior número de crias. Já dizia Joaquim Nabuco: “a parte mais produtiva da propriedade escrava é o ventre gerador.” Com isso, a sífilis. Inúmeras mulheres “imundas” com a doença... Impureza do sangue. Dr. Alvarez de Azevedo Macedo: “a inoculação deste vírus em uma mulher púbere é o meio