DANÇAR O MOVIMENTO DA VIDA

Dançar não significa reproduzir formas. É aventurar-se na espiral dinâmica que nos tira do círculo neurótico da repetição e da não-possibilidade de experiências primeiras. A forma pode ser comparada coma a morte, já o movimento pode ser comparado com a vida. Nosso corpo precisa de códigos para ser expressar, e esses códigos devem surgir do movimento e se comunicar com o mundo externo.
Somos seres criadores, somos o espelho de nosso momento físico, emocional, mental e político. Acredita-se que o corpo possua uma política interna própria, que no qual se confunde com a dinâmica do movimento. Chega-se a descoberta do “eu interno” de várias formas, mas a principal é através da relação mundo-eu. O eu interno desabrocha a partir do “eu social” que nos relaciona ao mundo externo, a descoberta do eu interno é essencial para a verdadeira descoberta da vida e do movimento. Durante toda a nossa vida passamos por um processo de formação social, que fica catalogado em nossa memória cerebral. Isso nos afasta do autoconhecimento, que traduzindo para a dança faz que com sejamos mímicos repetitivos e não bailarinos.
O processo de elaboração de uma aula de dança tem como principal tema: derrubar a parede que separa a sala da aula, com o mundo externo onde ele exercita a vida cotidiana. Quanto mais o aluna trouxer suas experiências quanto à vida e seus sentimentos mais profundo vai ficar o resultado da pesquisa. Essa “derrubada da parede” é essencial em todos os aspectos da vida, isso faz quem a pessoa compartilhe traços de sua personalidade ainda não completamente formados.

De que forma o artigo de Klaus Vianna esta relacionado com os conceitos de movimento humano?
Os conceitos de movimento humano segundo o artigo de Klaus Vianna esta relacionada através da proposta de que os seres humanos estão em constante desenvolvimento e adaptação que faz com que o movimento e a dança se tornem essencial para a expressão de seus sentimentos. O movimento faz com que a pessoa quebre a