Daltonismo

Introdução:

Eu fiz este trabalho porque surgiu no âmbito da disciplina de Biologia e o tema é anomalias genéticas. O objectivo deste trabalho é falar sobre uma anomalia genética, no meu caso, sobre o daltonismo, dizendo o que é, qual é a sua causa, quais as suas consequências, como é que pode ser diagnosticada e se já existe algum tratamento. O daltonismo consiste principalmente no facto das pessoas não conseguirem distinguir as várias cores do espectro visual.

Daltonismo

O daltonismo, também chamado de discromatopsia, consiste numa perturbação da percepção visual relacionada com a incapacidade de distinguir diversas cores do espectro visual, sendo que a dificuldade muitas das vezes está no facto de distinguir o vermelho do verde. Alguns não distinguem o azul do amarelo e um grupo muito pequeno apresenta uma condição chamada monocromatismo, que faz com que essas pessoas vejam somente a preto e branco. Esta anomalia genética é de transmissão hereditária, sendo causada por um gene recessivo localizado no cromossoma X. É por este motivo, que a sua incidência é dez vezes superior no sexo masculino do que no sexo feminino, já que a mulher, para que possa ser afectada, precisa de duas cópias do gene daltónico, enquanto os homens de apenas uma, já que possuem apenas um cromossoma X. Estima-se que 8% da população masculina seja portadora desta anomalia, embora apenas 1 % das mulheres sejam atingidas. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de uma lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de uma lesão de origem neurológica. A perturbação que era desconhecida até o século XVIII, recebeu este nome em homenagem ao químico John Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar esta anomalia de que ele mesmo era portador.

Os portadores do gene anómalo apresentam dificuldade na percepção de determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repete também na percepção das restantes cores do espectro visual. Esta