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Ciência e Senso Comum

A Ciência e o senso comum são formas de conhecimento separadas por vários factores. O senso comum é um vastíssimo campo de conhecimentos decorrentes de generalizações que se baseiam na experiência e na prática e, por isso, grande parte desse conhecimento está implícito no modo como a maioria das pessoas habitualmente se comporta. Ora, tais conhecimentos adquiridos por experiência pessoal e por meio de testemunho dos outros, são aceites tal como foram transmitidos sendo, por conseguinte, acríticos, limitando-se a descrever o que ocorre de forma superficial e aparente o que origina frequentemente ideias feitas e preconceitos. A ciência, pelo contrário, tem a preocupação de explicar de forma rigorosa e precisa a ocorrência dos fenómenos e compreender de forma fundamentada a realidade, formulando para tal leis e teorias que têm de ser postas à prova e confrontadas com os factos.
O senso comum é um conhecimento pouco sistematizado, ou seja, os seus conteúdos não estão relacionados entre si, não formam um conjunto organizado e coerente tal como é exigido à ciência. Esta caracteriza-se por ser um conhecimento metódico e sistemático, uma explicação operativa e precisa que se traduz numa linguagem unívoca e técnica que define criteriosamente conceitos, o que lhe dá um rigor muito superior ao do senso comum.
Ao ser uma construção racional da realidade, a ciência opõe-se também ao senso comum pois este é um conhecimento construído de forma imediata e espontânea tendo por base os sentidos e as experiências vividas. Ao ter essencialmente uma função prática e utilitária, o senso comum tem em vista a resolução de problemas práticos e imediatos que se nos deparam no quotidiano e, neste aspecto, distingue-se também da ciência. A ciência ao ser colocada ao serviço do homem, tem como finalidade melhorar a vida do ser humano em todas as suas vertentes.
No entanto, e apesar das diferenças de fundo entre estas duas formas de conhecimento, não nos podemos

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