da vinci

O homem inicia a conquista da cor ao iniciar a conquista do meio em que vive. Ao criar uma conscientização sobre os fenômenos da natureza tais como a escolha entre frutos pela coloração antes de consumir, cria-se um maior entendimento sobre o mundo que o rodeia. O querer reproduzir a coloração que consegue perceber na natureza dá inicio a uma incessante busca pela coloração fiel à realidade, porém os tempos eram outros e assim como caçavam para obter seus alimentos, passaram a utilizar os elementos minerais que estavam a sua disposição para ornamentar seus corpos, utensílios, armas e paredes de cavernas. O esfregar e triturar e flores, sementes, elementos orgânicos e terras corantes é o início de uma futura indústria química elaborada com a finalidade de colorir. A queima de certos corpos, por opção, em relação a outros para a obtenção de um preto mais intenso do que o que havia anteriormente expõem o início de uma elevação no nível técnico e certo grau de espírito cientifico, tal química complica-se e especializa-se quando deliberadamente procura-se nos óleos animais, vegetais ou minerais o meio de fixar tais corantes para a melhor fixação de corantes, esse acúmulo de experiências enriquece a relação entre o homem e a cor, criando uma relação até então inexistente em rituais religiosos, comemorativos, guerreiros e fúnebres e, com isso, se dá inicio aos primeiros códigos cromáticos dando a cada cor um significado, com diferentes associações entre povos e épocas diferentes, não perdendo certas analogias. Durante o período Neolítico homem decifrara os segredos do barro e da argila, determinando sua coloração e vitrificação a partir de sua queima. Posteriormente domina a técnica da incrustação prendendo a cor em pedras e dando-lhes assim maior valor perante o poder mágico que cor exercia na época. Coube à posteridade a criação de técnicas como o afresco onde usam a água como solvente e criando a possibilidade de colorir em maior escala, dilui-se