Da Nova República Até os dias atuais

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Um dos grandes problemas ao longo da história na sociedade brasileira é a desigualdade social, e este momento vivido pelo povo brasileiro tem como uma de suas grandes marcas a diminuição da desigualdade. Um dos fatos que evidenciam isso é que nos últimos anos a camada mais pobre teve um crescimento per capita maior do que os da camada mais rica. Com o milagre econômico nos anos 60 e 70, o país cresceu muito, mas de forma desigual, o que aumentou essa desigualdade. Após esses anos a desigualdade se estagnou, e após os anos 2000 ela então começa a diminuir, gerando assim o quadro que vivenciamos nos dias atuais. Um fato interessante a se observar é que mesmo com algumas crises surgindo nesses últimos anos a nível mundial e que se reflete também no Brasil, o nível de desigualdade continua caindo. A pobreza começa a declinar no início dos anos 90 com o advento do plano real e continua a decrescer de forma mais sólida e sustentável a partir do início dos anos 2000. Temos então uma conjunção interessante formada de um lado pelo crescimento econômico e do outro pela redução da desigualdade social. Quando se fala em desigualdade social, uma forma de se ter um parâmetro para medir se ela aumenta ou diminui, é a classificação da sociedade em classes, as classes sociais. Saber o que tem mais, se é gente na classe A ou na B, C, D ou E, se diminuiu a E e aumentou a D ou a C, e assim por diante. Nos últimos anos, uma classe que tem subido bastante é a classe C, ou seja, há um aquecimento no grupo intermediário, do meio, que faz a diferença no Brasil de hoje, e acaba refletindo nas outras esferas. Vemos a diminuição da pobreza e a migração das classes mais baixas para as classes mais altas no dia a dia, lendo as notícias do aumento do crédito, do crescimento na compra de automóveis, o aumento do número de carteira de trabalho, entre outros. Atualmente, a probabilidade de alguém que está na classe C, passar para a classe A ou B é maior do