DA GÊNISE DA CONSCIÊNCIA MORAL E A CULTURA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

DA GÊNESE DA CONSCIÊNCIA MORAL E A CULTURA

NITERÓI
AGOSTO - 2013

DA GÊNESE DA CONSCIÊNCIA MORAL E A CULTURA

Trabalho apresentado ao Professor xxx da disciplina Filosofia e Psicanálise do curso de Filosofia.

UFF -Niterói
Nove de Agosto de 2013.
1. Introdução

A proximidade entre aspectos dos pensamentos nietzschiano e freudiano já há muito vem sendo explorada, este trabalho restringe-se apenas às relações entre Freud e Nietzsche quanto descrição da gênese da consciência moral e a cultura.
Se observarmos sobre a ótica das diferenças, os dois autores, possuíram objetivos e áreas de reflexão diferentes, desenvolveram obras de caráter diverso: Nietzsche não estabeleceu uma teoria psicológica e Freud, por sua vez, não desenvolveu uma obra puramente filosófica.
Como filólogo de formação, Nietzsche aprofunda-se, justamente, no estudo da palavra bom e, consequentemente, da palavra mau. O gênio provocativo de Nietzsche traz, assim, um texto com certo teor de sarcasmo. Isso é facilmente verificado já na primeira das três partes da obra.
Freud não propôs uma nova conceituação para os termos ética e consciência moral: ele acatava-os como genericamente definidos pela filosofia. Sua principal motivação para o estudo desse tema era clínica – a observação de uma relação entre a consciência moral e a etiologia das neuroses. Seu principal objetivo era o de desvendar a gênese da consciência moral e dos sentimentos éticos nos indivíduos e na sociedade. Segundo ele, tais sentimentos não são naturais ou inerentes ao espírito humano, como pensaram alguns filósofos; são criados a partir da