Da fita cassete ao computador: a evolução do rádio no agreste sergipano

Da fita cassete ao computador: a evolução do rádio no agreste sergipano
Uma viagem no rádio através de suas tecnologias.
Por Aparecido Santana (José Aparecido Santana da Silva)
Wirlan Lima
O rádio no agreste do estado surgiu em 1978 e passou por diversas modernizações, acompanhando o desenvolvimento das tecnologias. As emissoras de rádio transmitiram da era da Fita Cassete ao período atual com o surgimento do computador e a internet.
A radiodifusão no estado de Sergipe surgiu em 1939 com a PRJ-6, Rádio Aperipê, emissora fundada no período em que foi criado o Departamento de Propaganda e Divulgação Estadual do governo Getúlio Vargas, que incentivou a criação de novas emissoras.
No interior, a primeira emissora criada foi a Esperança AM de Estância, fundada em 1º de maior de 1967 através do empresário Jorge Prado Leite. Mas no agreste sergipano, demoraram mais de uma década para ser instalada a primeira emissora.

Radio Princesa da Serra AM onde hoje funciona o supermercado Nunes Peixoto, em Itabaiana.
A Rádio Princesa da Serra de Itabaiana foi a pioneira na região, sendo criada em 1988, naquele momento com a frequência 1560 AM e posteriormente passou a ser 830. O fundador foi o empresário José Queiroz.

Pereira da Silva à esquerda, e seu neto que leva o mesmo nome à direita, nos estúdios da Princesa AM.
O técnico de áudio Genário Santos foi contratado para trabalhar na emissora a cerca de 2 anos após a sua fundação. “Na época o radio era feito com um pouco de improvisação e com uma diferença do que temos hoje, os comerciais eram rodados em fitas cassetes e outros em discos de 78 rotações. Não existia a híbrida inicialmente, e para pôr o ouvinte no ar era preciso colocar o microfone próximo ao telefone, para que ele ouvisse”, abordou Genário. Anos depois a híbrida foi adquirida pela empresa.
Por volta de 1983 a Princesa AM passou da Fita Cassete para Cartucheira e nesse momento houve uma evolução, com a diminuição da quantidade de fitas para a