Da estratégia ao projeto

Núcleo: Mobilidade e Transportes Urbanos.

O conceito de projeto urbano surgiu nos anos 60 e foi designado para representar arquitetura de grande dimensão e complexidade, buscando intervenções mais limitadas. Surge então a segunda geração de projeto urbano que visa a construção de espaços coletivos levando em consideração a morfologia das edificações que limitam estes espaços. Hoje nos encontramos na terceira geração de projeto urbano, que leva em consideração a programação das intervenções, mas não desprezando as oportunidades que surgem.

A programação de um projeto urbano não significa apenas a listagem de objetivos a serem atendidos, deve, por vez, levar em consideração todos os preceitos da área visando a escolha dos mais vantajosos promovendo simulações dos impactos.

O projeto urbano atual depende preferivelmente do plano diretor que é responsável pela criação de normas que regularizem as intervenções nos municípios. Esse plano deve conter uma regulação variável no caso de haver necessidade de intervenções que não dependem de fatores tradicionais.

Para compreender de maneira mais clara a atual situação do projeto urbano devem-se realizar pesquisas relativas aos impactos causados pela implantação dos planos diretores, tanto os impactos sociais quanto os econômicos, assim como, devem-se analisar a produtividade dos recursos mobilizados.

Um grande fatos nas decisões a serem tomadas é a opinião pública, pois é ela quem vivencia todo o espaço interferifo. É de extrema importância que se determinem quais os problemas da região, assim como a intensidade dos mesmos para que se possa encontrar a melhor solução plausível para soluciona-los.

PORTAS, Nuno. “Da estratégia ao projeto” in VVAA, Curso de Planejamento e Projetos Urbanos – Caderno de Leituras. São Paulo: FAUUSP/PUCCamp/Mackenzie, 1999, mimeo. Tradução de “L’emergenza del progetto urbano” IN Urbanistica n.110, giugno 1998.