Da escravatura ao racismo

Quando se fala em escravidão, logo vem à mente a imagem de um homem branco mantendo um escravo negro. A escravidão tornou-se “necessária” no Brasil, porque o trabalho nas plantações e nos engenhos precisava de muita gente. Com isso colonos buscaram mão de obra barata e produtiva, apelaram então aos índios, porem para lavoura a escravidão de indígenas não deu muito certo, pois eles estavam acostumados a uma vida livre em que o trabalho com a lavoura era feito pelas mulheres.
A partir do século XVII, colonizadores buscaram formas alternativas de trabalho. Como eles já haviam tido experiência em Portugal com o trabalho escravo africano, optaram-se a essa alternativa lucrativa de trafico de escravos se tornando uma das principais fontes de acumulação de capitais para Coroa. Foi o tráfico que gerou a escravidão do negro africano, e não ao contrário. Daí brota o nascimento do racismo. Na era da escravidão colonial a divisão de classes era baseada em raças e de poderes de inferioridade, biológica e intelectual, moral e espiritual dos negros, isso foi usada como justificativa regularizar o escravismo.
O fim da escravidão não teve significado nenhum para dar o fim do racismo, que existe ate hoje. O racismo serviu como base para a formação de uma sociedade capitalista no passado, que hoje serve de desculpa para as desigualdades sociais hoje existentes.
Hoje as conseqüências desse racismo leva a exclusão das pessoas mais desfavorecidas obrigando- as a fazerem coisas desumanas submetidas à escravidão, as humilhando diante outras pessoas causando em mentes fracas depressões levando do ás suicídio, resultado ao impulso dessas mesmas conseqüências.
Para que no futuro não haja racismo devemos ensinar as crianças das próximas gerações, que todos nós temos os mesmos direito e deveres, que não há superioridade entre nós, pois somos todos iguais com diferentes personalidades com isso nos tornamos