Código florestal brasileiro e suas modificações
Curso superior de tecnologia em gestão ambiental
MARIA BEATRIZ SPITALE MACHADO DE LIMA
CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO
(LEI 4.771/65)
BETIM
2011
1. INTRODUÇÃO
Desde a descoberta e colonização do Brasil, o que pareceu mais importante, como disse Pero Vaz Caminha em sua famosa carta ao Rei de Portugal, ...” em se plantando tudo dá...”era a vastidão de nossas terras ,cobertas por imensas árvores além da abundância da água.
Ou seja, já se percebia a imensa fonte de recursos naturais.
Com a evolução industrial e o avanço da agricultura e pecuária, a única preocupação era aumentar a área de produção, desmatando, queimando imensas áreas de vegetação, pensando que o mais importante era o desenvolvimento econômico, a qualquer custo, sem pensar nas conseqüências desses atos.
A partir do Código Florestal Brasileiro, LEI 4.771/64, o país começou a tomar consciência da necessidade de frear o desmatamento, além de impor, aos que já houvessem passado dos limites propostos pela lei, a recomposição das áreas já afetadas.
A partir da década de 70 começaram as preocupações com medidas preventivas. As maiores preocupações eram com o acúmulo de lixo, a poluição nos leitos dos rios, com o desmatamento e a preservação de espécies da flora e da fauna em extinção. . Logo surgiu então a idéia das APP’s,áreas de preservação permanente.
Mas apesar da pressão por parte de certos setores, como o agropecuário, empresários de diferentes áreas e mesmo os políticos, interessados tão somente na obtenção de lucros advindos da expansão dos negócios, nosso Código Florestal, ainda que precise de ajustes, pois nosso território é vasto e as diferenças climáticas, hidrográficas , de vegetação, população é tão grande, ainda é considerado o mais completo do mundo.
E esperamos que as modificações propostas só sejam favoráveis a uma única finalidade: PROTEGER O MEIO AMBIENTE, ou seja, dar base ao desenvolvimento sustentável, proteção à