Código de manu

Graduação em Direito
Disciplina História do Direto
Docente: Fábio Santos
Acadêmicos: Adson Muniz, Átila Borges, Dayane Gomes, Franklin Mascarenhas,
Gerson Sousa Neto, Guilherme Arcanjo, Ícaro Muniz e Rafael Gonçalves.

O Código de Manu e a Grécia
O Código de Manu
Os hindus possuíam quatro livros sagrados, os chamados Livros Sagrados dos Vedas, sendo que o Código de Manu era o mais antigo, dividindo-se em Religião, Moral e Leis Civis. O Código de Manu foi escrito em sânscrito (मनुस्मृति, "Manu Smriti", língua da Índia, com uso litúrgico no Hinduísmo) aproximadamente no ano 1000 a. C. Suayambhuva Manu foi um personagem mítico, considerado “Filho de Brama (primeiro deus da Trimurti, a trindade do hinduísmo, que forma junto com Vixnu e Shiva, considerado pelos hindus a representação da força criadora ativa no universo) e Pai dos Homens”.
Para entender o código é necessário compreender sua sociedade, estrutura e religião da Índia. A sociedade era divida em Castas, e nesse sistema não se permitia a mudança delas, a mistura das castas era vista como crime hediondo, elas se dividiam em quatros hierarquicamente: O Brâmane – casta superior, considerados puros, era devida a obediência a eles; os Ksatryas – eram os guerreiros; Varsyas – os comerciantes, estes poderiam ser ricos, mas nunca superior aos brâmanes e ksatryas; Sudras – casta inferior, mão-de-obra da Índia, embora não fossem escravos eram obrigados a trabalhar para outras castas; e o Chandalas ou párias (dalits) – que não tinham castas e não eram nem considerados como gente, eram vistos como impuros. A religião para os hindus era o Vedismo, que vem de Veda e significa “a soma de todo conhecimento”. O Vedanismo se apoiava na crença da reencarnação e através dele puderam firmar e estruturar a sociedade e sua legislação. As leis de Manu são tidas como a primeira organização geral da sociedade, debaixo do manto religioso e político. Aquele que pertencesse à classe média ou inferior era nele duramente