Círculo de Viena

O CÍRCULO DE VIENA

Na necessidade de fundamentar a ciência, surgiu o Círculo Viena. Foi composto por cientistas que apesar de atuarem em várias áreas , buscaram resolver problemas responsável pela criação de uma corrente de pensamento intitulada positivismo lógico. Este movimento surgiu na Áustria, integrado por filósofos e cientistas, foi organizado por Moritz Schlick em 1922.
O círculo de Viena era particularmente propícia à constituição de tais grupos, porque assim atraía filósofos e cientistas de todos os matizes, graças a sua especificidade de tradição empirista.
Com efeito, desde 1895, essa universidade abrigava uma cátedra de filosofia das ciências indutivas, especialmente voltada para as ciências da natureza. Essa cátedra foi batizada de “História e teoria das ciências indutivas” por Ernst Mach, que a ocupou até 1901; posteriormente, M. Schlick, ao substituir L. Boltzmann, o sucedeu nessa mesma cátedra em 1922. Schlick criou, então, um círculo em torno de si, constituído de estudantes, mas, sobretudo, de cientistas, tais como Karl Menger, Kurt Gödel, Theodor Radakovic, Friedrich Waismann, Herbert Feigel, Otto Neurath, Edgar Zilsel, Rudolf Carnap, Victor Kraft, Felix Kaufmann, Hans Hahn. O que, inicialmente, poderia caracterizar ou reunir esse grupo, que, na verdade, era muito heterogêneo, era uma grande tendência ao rigor lógico e, como veremos, um grande interesse pelo confronto de idéias e pela discussão argumentada, bem como, talvez, um grande interesse pelo Tractatus de Wittgenstein. O que explica que os membros do grupo, na realidade, não defendiam de nenhum modo uma doutrina determinada ou um dogmatismo de determinada natureza. De onde a dificuldade de apresentar o que poderíamos chamar de a filosofia do Círculo de Viena.