Câncer

Compreendendo o Câncer

Atualmente, existem 24.6 milhões de pessoas com o diagnóstico de câncer no mundo e estima-se que, para o ano 2020, serão cerca de 30 milhões, sendo um grave problema de saúde pública, tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento.
O câncer é a segunda maior causa de mortalidade, a seguir as doenças cardiovasculares, e a mais previsível das doenças crônicas não comunicáveis. Em 2008, o câncer foi causa de morte de cerca de 7.6 milhões de pessoas, no entanto, estima-se que este número cresça em 2015 para cerca de 09 milhões e, em 2030, que aumente para aproximadamente 11.5 milhões de mortes.
No Brasil, as estimativas para o ano de 2010 apontam a ocorrência de cerca de 472.050 casos novos de câncer, sendo o de maior incidência o câncer da pele não melanoma (116 mil casos novos), seguido pelo câncer na mama (49 mil), próstata (47 mil), pulmão (27 mil), cólon e reto (25 mil), estômago (23 mil) e colo do útero (19 mil).
Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, as neoplasias representam um problema de saúde pública, na medida em que vêm adquirindo cada vez maior importância no perfil de mortalidade do país, ocupando o segundo lugar como causa de óbito.
Atualmente, devido à evolução técnico-científica, muitos tipos de câncer podem ser curados através de procedimentos cirúrgicos, quimioterapia e radioterapia quando diagnosticados a tempo.
No entanto, a despeito das crescentes possibilidades terapêuticas, cada vez mais eficazes no tratamento de doenças oncológicas, o câncer continua sendo uma das doenças mais temíveis. Essa ambivalência resulta do significado que lhe é atribuído, a idéia de algo que cresce e destrói a vitalidade, incerteza da cura, a possibilidade de morte iminente, aliada a grande sofrimento, sendo associado em muitas culturas à punição e ao castigo. Essas crenças podem trazer conseqüências desastrosas em todos os aspectos da vida do paciente, tanto do ponto de vista emocional como da ação