Czxzxvvx

388 palavras 2 páginas
Giddens define a globalização como a “intensificação de relações sociais mundiais que unem localidades distintas de tal modo que os acontecimentos locais são condicionados por eventos que acontecem a muitas milhas de distancia e vice-versa” e acusa os sociólogos de uma acomodação indevida à ideia de “sociedade” enquanto sistema fechado.
Estamos perante um fenome multifacetado com dimensões económicas, sociais, politicas, culturais, religiosas e jurídicas interligadas de modo complexo.
A globalização das ultimas 3 decadas em vez de se encaixar no padrão moderno ocidental de globalização (homogeneização e uniformização) sustentado pelas teorias da modernização como pelas teorias do desenvolvimento dependente, parece combinar a universalização e a eliminação das fronteiras nacionais, por um lado, o particularismo, a diversidade local, a identidade étnica e o regresso ao comunitarismo, por outro. Verificando se também outras transformações no sistema mundial tais como o aumento dramático da desigualdades entre países ricos e países pobres e, no interior de cada pais, entre ricos e pobres, a sobrepopulação, a catástrofe ambiental, os conflitos étnicos, a migração internacional massiva, a emergência de novos Estados e a falência ou implosão de outros, a proliferação de guerras civis, o crime globalmente organizado, a democracia formal como condição politica para a assistência internacional, etc.
A globalização longe de ser consensual, é um intenso campo de conflitos entre grupos sociais, Estados e interesses hegemónicos, por um lado, e grupos sociais, Estados e interesses subalternos.
O consenso neoliberal é constituído por diferentes consensos que partilham de uma ideia-força. Essa ideia é a de que estamos a entrar num período em que desapareceram as clivagens politicas profundas. As rivalidades imperialistas entre os países hegemónicos, que no seculo XX provocaram duas guerras mundiais, desapareceram dando origem à interdependência entre as grandes potencias, à

Relacionados