Custo de vida bh

Para mensurar o custo de vida global de um Município, fica evidente que apenas um único índice pode encobrir os resultados realísticos, quando as cidades – principalmente as capitais – estão espacialmente influentes às demais aglomerações limítrofes, associando valores de mercado, capital social, consumo, serviços e governo. Isso torna o conhecimento de uma única unidade muito mais complexo. Acredita-se que fatores que relacionem a força de atração de consumo e também revelem, amplamente, a produtividade e gastos coletivos, podem dar uma resposta além das expectativas.

Considera-se, portanto, que a melhor maneira de se hierarquizar a relação custo de vida é um modelo de análise conjunta que aglomere inúmeras variáveis de cunho financeiro-produtivo aliado à demografia, julgado, socioeconômico. A partir disso, pode-se obter uma resposta em mão dupla que é a relação custo-benefício sustentável de um trabalhador que reside em x localidade. Por conseguinte, é possível, por comparações de valores já praticados, supor qual o valor mensal assalariado estará em equilíbrio com os demais cometidos, seja ele a maior ou menor cota de acordo com a realidade do país.

O IPCA/IBGE verifica as variações dos custos com os gastos das pessoas que ganham de um a quarenta salários mínimos nas regiões metropolitanas de Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e município de Goiânia. O Sistema Nacional de Preços ao Consumidor - SNIPC efetua a produção contínua e sistemática de índices de preços ao consumidor, tendo como unidade de coleta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio). O IPCA/E utiliza, para sua composição de cálculo, os seguintes setores: alimentação e bebidas, habitação, artigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação e comunicação.
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