Curriculo como política cultural de ensino
Giroux
Preocupação
com a problemática da cultura popular, ligados à questão pedagógica e curricular. Ataca a racionalidade técnica, utilitária e o positivismo das perspectivas dominantes sobre currículo. Ao se concentrarem em critérios de eficiência e racionalidade burocrática, não levavam em consideração o caráter histórico, ético e político das ações humanas, sociais no que se refere ao currículo do conhecimento.
Introdução
de teorias sociais críticas a um currículo que supere o pessimismo;
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Giroux cria a "pedagogia da possibilidade" que sugere que existem mediações e ações no nível da escola que podem atuar contra as imposições do poder e controle;
“Estudantes e docentes desenvolvem seus próprios significados sobre conhecimento”
Criticava que este processo era analisado pela nova “Teoria da Educação” de forma isolada, sem levar em consideração as relações que aconteciam dentro do ambiente escolar e como estas relações também eram influenciadas por aquilo que acontecia fora do espaço da escola, no espaço amplo da sociedade, da economia e da política.
. Por que um jovem de família da classe operaria escolheria emprego de classe operária? Amplamente influenciado por Paul Willis, sociólogo inglês que criou importante pesquisa apresentada no livro "Aprendendo a ser trabalhador"defendia que a escola não deveria reproduzir o modelo social e capitalista ditado pela classe dominante.
Na teoria crítica haveria um lugar para oposição e resistência, para a rebelião e subversão. A partir deste conceito o currículo deveria ter um conteúdo claramente político e critico, que, através do conhecimento daria voz à classe dominada, trazendo sua emancipação.
“Um esfera pública e democrática” Giroux argumenta que a escola e o currículo devem funcionar com uma “esfera pública e democrática” onde os estudantes tenham a oportunidade de exercer as habilidades democráticas da discussão e da participação, de questionamentos