Culturx

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O uso da palavra cultura, muitas vezes, está relacionado a um conjunto de fatores que implica na condição social de uma pessoa (DAMATTA, 20XX). Ou seja, fala-se que uma pessoa tem cultura quando ela demonstra domínio sobre um assunto que é comum entre as conversas do cotidiano.
Esse posicionamento é recorrente de uma ação que pode ser mencionada como personalidade. Personalidade é quando imprimimos ou deixamos de imprimir as nossas características em determinada situação, e é através desses modos que nos diferenciamos uns dos outros; ela também implica na maneira como agimos e pensamos, possibilitando um maior entendimento nas relações.
Existem situações em que um indivíduo, a partir de suas concepções sobre o que é (e o que não é) cultura, tenta impor sua forma de pensar sobre as outras pessoas. Essa maneira de pensar é baseada no etnocentrismo (LARAIA, 20XX), o vício de julgar o outro e o seu conjunto de sistemas baseado na sua própria visão de mundo.
O relativismo acontece quando a cultura do indivíduo lhe permite entender e respeitar o outro, suas opiniões, seu senso estético etc. Por consequência, ocorre uma relação que permite a difusão cultural.
Somos socialmente construídos, pois absorvemos conceitos, valores e ideias do meio em que vivemos. Esse processo é chamado de endoculturação (LARAIA, 20XX), é por meio dele que consumimos e produzimos cultura sempre de acordo com nossas condições (classe social, idioma, interesses, vivências etc.), pois em toda relação existe uma troca, e é difícil não internalizar a cultura.
O designer deve se ater à essas questões, principalmente quando se trata de uma produção em escala indústrial, quando várias pessoas são envolvidas no seu trabalho.
É preciso entender que pensamos de maneiras diferentes, e que a sociedade é feita da comunhão desses pensamentos. Somos pequenas partes de um todo, e a partir da troca de pensamentos que podemos entender e produzir cultura.

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