Cultura e Maçonaria

1. INTRODUÇÃO
1.1 CULTURA

A palavra cultura vem do latim (colere) e significa cultivar. A definição genérica mais aceita é a formulada pelo antropólogo britânico Edward Tylor, e diz “cultura é aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”.
Subentende-se que cultura é um mecanismo social que se desenvolve, e por tanto de forma constante, e caracteriza um local e seus indivíduos. Por essa acepção cultura não pode ser um evento isolado ou individual. O desenvolvimento cultural parte da concepção de mundo e então novos conceitos podem ser atribuídos ou desatribuídos de acordo com as criações, descobertas ou mesmo a difusão de novos ideais oriundos de outras culturas.
Comparado o evento a uma seleção natural vê-se também que esse sobrevive de um mecanismo de defesa, onde uma espécie de filtro não permite a proximidade de conceitos muito diferentes do grupo social em questão e sua difusão. Porém a agressividade dessa defesa pode gerar um outro evento estudado pela antropologia denominado etnocentrismo.
O conceito referido é corrente quando um indivíduo ou um grupo com os mesmos hábitos e costumes discrimina um outro a julgar-se melhor ou superior. De um ponto de vista prático, o etnocentrismo é a dificuldade de entender a diferença. Em consequência desse fato dá-se a maioria dos conflitos sociais, onde a falta de diplomacia e conhecimento se sobressai frente ao modo que o ser humano se utiliza para defender sua cultura.

2. JUSTIFICATIVA
É visível a necessidade de se conhecer outras culturas antes de julgá-las assim como esse conceito se aplica a inúmeras outras situações. Esse item está diretamente ligado ao nosso desenvolvimento e ascendência social, tal qual é a necessidade de se entender expressões não verbais de outros indivíduos para não se por a risca uma negociação por um mal entendido.
O enriquecimento