Cultura - um conceito antropológico (RESUMO)

Rio de Janeiro, 3 de outubro de 2014.

CULTURA um conceito antropológico
Laraia, Roque Barros,1932 – 14ª edição

1ª Parte: Da natureza da cultura ou da natureza à cultura. (p.9)
Discute a problemática sobre: a hereditariedade humana influi no desenvolvimento das várias culturas.
Jose de Anchieta (1534-1597) descreve a cultura dos Tupinambás descreve a relação paternal, onde o poder do pai era absoluto, deixando a mãe como mero figurante. Outros exemplos são citados para demonstra as diversidades de várias culturas. Todos tem a tendência do estranhamento da cultura do outro, mas é necessário usarmos o “Relativismo Cultural”. Mas o que as fez tão diferentes? O biológico?
Montaigne (1533-1572) faz uma relativização cultural onde põe em paralelo o canibalismo Tupinambá, com o modo de execução de condenados pela cultura europeia naqueles dias, pois, requintes de crueldade são apresentados nos dois exemplos.
O autor comenta diversos outros exemplos para nos levar a pensar sobre a relativização de outras culturas e poder desenvolver o assunto do determinismo biológico e determinismo geográfico. (p.7)

1. DETERMINISMO BIOLÒGICO (p.9)
Na problemática o autor tenta demostrar que “... as diferenças genéticas não são determinantes das diferenças culturais” (p.9) .
Ele dá o exemplo de uma criança nascida em um determinado país, e ainda muito pequeno é conduzido a outro país com cultura diferente. Ela vai se comportar conforme a cultura do país em que foi criada e não na cultura de nascimento.
Os dados genéticos que até agora se dispõe não confirmam que as diferenças genéticas hereditárias não são determinantes de grande importância para as manifestações culturais, mas pode ser relacionada com a história cultural de cada povo ligado a sua evolução. E as aptidões mentais são quase todas as mesmas em todos os grupos étnicos ( temperamento, personalidade, inteligência...) .
O comportamento cultural depende de um